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  • Foto do escritorMaria Elisa Lustosa

93 anos de Jean Mermoz

*93 anos do feito histórico do Az dos Ases*


Esta semana, relembramos um dos marcos mais importantes da história do correio aéreo e da carreira de um dos maiores pilotos da história da aviação, o Arcanjo do Atlântico Sul, Jean Mermoz.


Apesar de ter escolhido a aviação, não por vocação, mas pela busca de um salário melhor, descobriu-se apaixonado por voar, e que acabou se tornando combustível para realizar grandes feitos.


Seu nome sempre é lembrado por ter realizado a primeira viagem transatlântica de correio aéreo sem escalas: Partindo de Dakar, no dias 12 e 13 de maio de 1930, e chegando a Natal, no Brasil, mais de 21 horas depois, tendo percorrido uma distância de 3200 km a bordo de um Laté 28. Mermoz também é lembrado por ter realizado a primeira travessia com correio aéreo de Buenos Aires a Santiago do Chile, percorrendo a perigosa Cordilheira dos Andes com um malote contendo 150kg de documentos. Ele ficou conhecido por sua coragem e bravura, diante de todo o desconhecido e a evolução do setor aéreo que ainda estava em desenvolvimento inicial, sua biografia inclusive, escrita por Roberto da Silva, é sem dúvidas umas das mais completas sobre a vida e carreira do piloto Mermoz, na língua portuguesa.


Imaginem a dificuldade da época para os pilotos conseguirem transportar as correspondências, e ainda mais para distribuí-las. Naquela época, por exemplo, os aviões conseguiam atingir apenas a 140km por hora - e hoje com os jatos em velocidade de cruzeiro 980km - mas com o avanço da Latécoére vão se criando tecnologias e formas de otimizar o trabalho de correio postal.


Mermoz inclusive, recebeu sua grande comemoração e homenagens no Rio de Janeiro, logo após o grande voo, um verdadeiro “salto” na evolução de correio aéreo. Mermoz também foi um dos frequentadores da La Grande Vallée quando ainda era fazenda, propriedade de seu amigo e também piloto, Marcel Reine. Junto de seus outros dois amigos, Henri Guillaumet e Saint-Exupéry autor do livro "O Pequeno Príncipe", os quatro pilotos vinham descansar em Itaipava, depois de realizarem escala no Campo dos Afonsos no Rio de Janeiro, único Aeródromo do Brasil, na época.




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