“Se alguma coisa se te opõe e te fere, deixa crescer. É que estás a ganhar raízes e a mudar. Abençoado ferimento que te faz parir de ti próprio”.
- Saint-Exupéry
Essa frase diz muito sobre um processo doloroso, mas muito necessário em nossas vidas. É a chamada “dor do crescimento”. A dor do erro, do tropeço, é com os erros que normalmente aprendemos mais, pois quando somos corrigidos ou penalizados, nos policiamos na próxima vez afim de evitar tal deslize.
Ninguém gosta de errar, isso é fato. Nos constrange e evidencia nossas fraquezas e deficiências, mas é justamente isso que nos deixa mais fortes. Um joelho ralado torna a perna mais forte, mais resistente, e preparado para um próximo impacto. E na vida é assim, não é verdade? Alguns obstáculos que precisam ser ultrapassados, algumas pedras menores que passamos com facilidade e outras que passamos com mais dificuldade e alguns arranhões. E exatamente isso que nos faz crescer.
Um exemplo disso é um jogador que perde um pênalti em uma partida de futebol, que por uma melhor avaliação na hora do chute, uma distração talvez que pudesse ser evitada ao chutar e ainda será que estava realmente concentrado? O jogador precisa estudar o ângulo ideal, características do goleiro para daí sim chutar a gol evitando a falha ou perda do objetivo que era a bola entrar na rede do adversário. Um erro dolorido e que não há volta, mas que nos fará meditar para que seja evitado ocorrer novamente.
Somos feitos de altos e baixos, inseridos nessa montanha-russa humana que nos ensina que cada pessoa tem um processo e uma forma de lidar com isso. Por isso, respeite o seu processo, você está exatamente onde deveria estar, aprenda com isso e desfrute da vista do caminho. Nem sempre o caminho será o mais fácil, mas com certeza sempre temos algo para aprender sobre nós mesmos.
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